domingo, 17 de junho de 2012

A influência da Música Clássica no cinema

A Música Clássica tem um poder sobre o cinema que, provavelmente, um leigo, com ouvido menos atento nem ao menos se dê coonta, mas as músicas clássicas são capazes de fazer com que determinadas cenas ou mesmo filmes não se apagem jamais de nossa memória.
Veja algumas músicas clássicas marcantes no cinema:
Tchaikovsky e Beethoven - Fantasia (1940)
Um ambicioso projeto no qual Walt Disney, objetivando popularizar os clássicos, combinou desenho animado a composições de Tchaikovsky ("O Quebra-Nozes"), Beethoven ("Sinfonia Pastoral") e outros mestres. O filme e a escolha das músicas não agradou a todos, mas possui cenas que unem os pontos altos da música e da imagem no cinema.
George Gershwin - Fantasia (2000)
O remake inclui ótimas passagens, como o da história nova-iorquina contada ao som da "Rhapsody in Blue" de George Gershwin.
Brahms - O Grande Ditador (The Great Dictador, 1940)
Charles Chaplin foi um mestre na utilização da música. Foi com uma peça erudita que Chaplin produziu um dos melhores momentos do filme, sátira a Hitler na qual interpreta o ditador Aldenoid Hynkel e seu sósia, um barbeiro judeu. Umas das cenas mais marcantes é a que ele barbeira um cliente no ritmo da "Dança Húngara nº5" de Brahms.
Rachmaninov - Desencanto (Brief Encounter, 1945)
Desencanto é um dos mais famosos exemplos da utilização de Música Clássica no cinema. Baseado numa peça de Noel Coward e com direção de David Lean, narra o romance proibido entre a dona da casa Laura (Celia Johnson) e o médico Alec (Trevor Howard), ambos casados. Uma história simples que, musicada com o inesquecível "Concerto para Piano nº2" de Rachmaninov, resultou num dos maiores classicos do ciname britânico, tendo sido eleito pelo British Film Intsitute o segundo melhor filme ingês de todos os tempos.
Bach - Dedos da Morte (1947)
O filme ampliou a associação de Bach com o cinema de terror, já que sua "Tocata e Fuga para Órgão" foi usada em filmes do gênero (a primeiro versão sonora de O Médico e o Monstro, por exemplo). Por sugestão do roteirista Curt Siodmak, Max Steiner utilizou como tema principal de sua trilha a "Chacona da Partita nº2 para Violino" do célebre compositor alemão, em um sisnistro arranjo orquestral.
Chopin - Melodia Imortal (The Eddy Duchin Story, 1956)
Biografia do pianista e bandleader Eddy Dunchin (Tyrone Power), cuja tragetória foi marcada por sucesso profissional mas também por tragédias pessoais, tendo morrido de leucemia aos 40 anos. O filme, que tem Kim Novak no papel de sua esposa, possuiu alguns ótimos momentos musicais, incluindo uma apresentação de "Aquarela do Brasil", de Ary Barroso, e a emocionante cena final, quando Dunchin, já ciente da doença, toca em dueto com o filho o belíssimo "Noturno em Mi Bemol" de Chopin.
Richard Straus, Johann Strauss Jr - 2001 - Uma Odissséria no Espaço (1968)
Este é provavelmente o mais brilhante uso da Música Clássica no cinema, o diretor Stanley Kubrick optou por obras erudidas parra musicar este marrco da ficção científica. Destaque para a utilização de "Assim Falou Zarathustra" (Richard Strauss), e a cena na qual uma estração espacial passeia pelo univeso ao som da valsa "Danúbio Azul" (Johann Strauss Jr), é "um dos mais belos momentos de toda a história das artes audiovisuais", segundo o maestro Júlio Medaglia.

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