Ao longo da história da civilização ocidental , as famílias mais abastadas tinham frequentemente a preocupação de que os seus filhos fossem instruídos na música erudita desde cedo. Uma aprendizagem precoce de interpretação musical abre caminho a estudos mais sérios em idades mais avançadas. É quase impossível aprender a tocar, a um nível profissional, alguns instrumentos, como o violino , se não for desde tenra idade. Outros pais querem que os filhos aprendam música por razões de estatuto social (as meninas aprendiam a tocar piano, no século XIX - o que fazia, quase, parte do dote) ou para incutir auto-disciplina. Existem estudos que parecem comprovar uma melhoria no rendimento académico das crianças que aprendem música. Outros consideram que conhecer as grandes obras da música erudita é uma obrigação cultural, fazendo parte da chamada cultura geral mais ou menos elevada, mas geralmente valorizada em termos sociais.
Diversos compositores eruditos apresentaram abordagens para a educação musical. O alemão Carl Orff propôs o instrumental Orff, um método para que crianças pudessem aprender música. Tal método usa formas rudimentares de atividades diárias para jovens, como cantar em grupo, praticar rimas e tocar instrumentos de percussão. É baseado amplamente na improvisação e em construções tonais originais para que a pessoa ganhe confiança e interesse no processo de pensar criativamente.
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